sábado, 10 de novembro de 2007

Pra não dizer que não falei em Rosa

Meu Irmão!!!
Irmão por escolha
Quantas escolhas
Fazem de nós, irmãos

Irmão de criação
Da bela inspiração
Do trabalho honesto
Em prosa e verso

Irmão de suor
Da luta insana
Com regras de cor
Às fugas pro Sanna

Irmão por adoção
Ação e Reação
Eterna união
Razão e Paixão

Irmão que nunca se cansa
Eterna magia criança
Que sempre refaz seu mundo
Do imaginário mais profundo

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Poesia Final

Poesia Final
Extinguindo o Mal
Mestres da Manhã
Magia Ayan

Sol Nascente
Nos Oriente
O Bem Una
Aquilo Suma

Coração ao Céu
Arcanjo Miguel
A Chama Celeste
Com a Dor desaparece

Centauros em Legião
Banem o Vilão
Flor em Louvor
Liberdade e Amor!

Na Solidão da Sociedade

Na Solidão da sociedade...
Convivemos com Desconhecidos
Voltados para o Ego
Corpos e Mentes treinados
Mas distantes de Humanos

Na Solidão da sociedade...
Caçamos os Filósofos
Zombamos do Poetas
Palhaços na Lona
Crianças em Choro

Na Solidão da sociedade...
Seguimos ou somos Levados
Sem descanso no Caminho
Sem Amigos ou Carinho
Seguimos, mesmo Mutilados

Na Solidão da sociedade...
Os valores são Altos
Pro que não Importa
Honestidade é Piada
Amor é Raro

Na Solidão da sociedade...
Linda flor Desabrochou
Esperança nunca Morre
Momento Único
Unindo Sempre

Contos de Fatos

- Como vai?
- Tudo bem!
- Como bem?
- Vai tudo!

E o que fica?
Frases sem palavras!
Querem dizer algo?
Ou só Representar?

Carentes de Atenção,
Dizemos sem Sentir
Palavras ao vento
Presas ao ir-e-vir

Carentes de Sentir,
Dizemos sem Atenção
Falar é obrigatório
Ouvir é distração

Cansados de Nós
Pedimos uma Voz
Não pra se importar
Só para rimar

Nunca falamos.
“Queremos dizer...”
Quando tentamos,
Condenam você.

Há ginga ao driblar
A hierarquia atual.
Ironias e Metáforas
Em Contos de Fatos

Mundo provedor...
Do Material ao Etéreo
Com tanta Sabedoria,
Pra que Velha Engrenagem?

Quatro Voltas

Buscando a Jornada
Tranqüila ela passa
Só pouco ela fala
e Volta

Felina ela caça
Queijo e Goiabada
Prepara a Jogada
e Volta

Topa qualquer parada
Com goles de cachaça
Baila embriagada
e Volta

Amiga e amada
Sempre mais animada
Que nunca se acaba
e Volta

domingo, 23 de setembro de 2007

Inveja

Ela queria
Que fosse diferente
Ausência de amizade
Ausência de verdade

Ela queria
Que fosse casual
O fogo na palha
A carne na mão

Ela queria
Que fosse errado
Gozo promíscuo
Suave traição

Ela queria
Se intrometer
Nos constranger
Nos afastar

Ela queria
Poder incomodar
Somos tão superiores
Limpos de coração

Ela queria
O que vamos impedir
Distante do veneno
Eu e Você

Oração às Deusas Das Artes Belas

Abençoe minha Escrita
Perdoe minha Ortografia
Eleve meu Pensamento
Aqueça meu Desejo

Arranca de Mim o que
Nunca foi Sim

Salve! Deusa dos Poetas
Mãe Divina que aquece
Agora não me esquece
Só pra mim, aparece

Queima no Meu o que
Conheço como Seu

Dá a mim
O que mereço
Olhar de amiga
Com desejo

Corta pela Raiz o que
Nada me Diz

Adultos Pensam
Jovens Tentam
Crianças Sabem
Nós... E Nós?
Amem!

Poesia Sem Pretensão

Sem querer te Agradar
Sem querer, te Conquisto
Quero apenas te Contar
Porque tanto Insisto

Sinto sem Pensar
Penso em Desistir
Quero te Namorar
Nunca vou Trair

Sol e Lua
Pássaro e Flor
Minha e Sua
Paixão e Amor

Roubo um Beijo
Sobe o Desejo
Tudo que Almejo
Faca e Queijo

Foge Demais
Corro Atrás
Você Vem
Eu Também

Sentes Mais
Tenho Paz
Reages Bem
Digo Amém

Mulheres...

O que queres?
Poesia?
Eu faria.
Honestidade?
Não por caridade.
Respeito?
Bato no peito.
Sexualidade?
Sem moralidade.
Beijo?
Goiabada e Queijo.

Águas Passadas

Seguimos num rio perigoso
Cheio de Pedras e Galhos
Nossa canoa virou
E segui rio abaixo
Mas você ficou
Na margem esquerda
Do meu Peito
Enquanto me afogava
Levado pela correnteza
De Águas Passadas

NaTaLiA

Navega entre estrelas
Tambores de Mistura
Livre ao Horizonte, não
Aprofunda

Natural Instinto, como
Tatu foge pra toca
Liga a Malícia e a
Aurora

Nariz pro Alto
Também Risonha
Livro Aberto pra quem
Acompanha

Nada de Frio nas
Tardes junto ao Mar
Lista de Amigos pra
Aliviar

Fera Felina

Admiro a Fera Felina
Espreitando sua possível presa.
Será que terei chance?
Passos de pura cautela,
Um movimento errado e...
Reluz, o Astro Rei,
Pêlos lisos e Dourados,
Coroando a Fera Felina.
Seu alvo está hipnotizado
Não sei como devo fazer
Para sobreviver à Selva.
Aproxima-se a Fera Felina
Preparo meu Arco...
Contrai-se a Fera Felina...
Aponto em seu Coração
A mais bela Flecha Prateada
Patas macias escondem Garras
Respeitando a Fera Felina
Examino-a com precisão:
Quais são seus Desejos?
O que sente no Peito?
O bote foi dado!
Disparo rápido!
Encontram-se, Ouro e Prata!
Completo a Fera Felina

Azul Escuro

Covardia move você
Suas mãos inquietas
Percussão no peito
Olhos sempre em fuga

Covardia não ensina
À magoa, o medo leva
Traição?! Pergunte a si
Da vida resta a chama

Covardia sempre adia
Futuro, horizonte da escolha
Fruto, absorção da semente
Presente, aceite ou negue

Covardia não quero
Desistência extingui-se no tempo
Mudou-se daqui a fraqueza
Eu Quero, Eu Posso, Eu Consigo

dUMAs

Um Corpo
Solto no Espaço
Uma Vida
Presa a Terra
Um Caminho
Leva ao Paraíso
Uma Esperança
Traz à Verdade
Um Ventre
Dá o Calor
Uma Fé
Tira a Dor
Um Empecilho
Aprisiona o Sentimento
Uma Vontade
Liberta a Virtude
A Paixão
Enfraquece meus Nervos
O Amor
Fortalece minhas Poesias
Um Destino
Duas Necessidades

Grandes Atos

É do pequeno que
Se faz o Grande
Tudo tem seu Ciclo
Nossas grandiosidades
São Falsas
Por estética e status
Pequenos Atos
Crescem, tomam formas e dão frutos
Grandiosidades são Vazias
Para preenchê-las
Utilizamos Silicones e
Sobras Antigas e
As submetemos à
Seleção Natural
E nunca dão Frutos!
Valorizar os Pequenos Atos Verdadeiros
Gera Ciclos Saudáveis e Criativos!
Tudo que é Concreto
Se desfaz no Tempo!

Verdade

Olhos Puxados
Puxando meu Olhar
Flor Oriental
Orientando meu Florescer
Sensibilidade Original
Originando meu Sentir
Composição Clara
Clareando meu Compor
Esperança Final
Finalizando meu Esperar
Vida Única
Unindo meu Viver
Sorriso Fácil
Facilitando meu Sorrir
Verdade Forte
Fortalecendo Nosso Amor

Novo Paraíso

As horas passam
Enquanto caminho só.
Só pelos corredores
Carrego em minha bagagem
Todo peso vivido.
Despacho todo o passado,
A esperança carrego na mão.
Checo meu destino e
Embarco nessa Viagem.
Aumenta a velocidade
Das batidas do meu Coração.
Decolo para o Desconhecido.
As cinco estrelas se confundem
Com as luzes das Construções.
Me liberto das saudades Voando.
Há nuvens escuras
cercando meus Olhos.
A turbulência da vida
Amedronta minha Razão.
Os inconstantes
Altos e Baixos
Não me Impedem
De continuar.
“Não pode chover
Para sempre”
A noite longa
Começa a clarear.
O Sol chegando
Me deixa Planar.
Admiro a Paisagem
Desse Novo Paraíso.
Não posso cair de Para-queda,
Prefiro um Pouso cauteloso.
Habilmente aterrisso num Sorriso.
Conquistando a Confiança
Desembarco no Coração.

Vida!

Solene Floresta
Suas Flores
Suave Brisa
Salve Luz!
Sol, Lua...
Só Liberdade!

Tudo Cresce
E Floresce...
Necessidade sim!

Sinistra Mata
Seus Espinhos
Sombrias Tormentas
Salve Luz!
Lua, Sol
Liberdade Só!

Tudo Nasce
E Renasce...
Sim, Necessidade!

“NÃO” É fuga!

Não há nada mais Feliz
Que o sorriso de seus Lábios
Não há nada mais Doce
Que a melodia da sua Voz
Não há nada mais Macio
Que o toque dos seus Dedos
Não há nada mais Forte
Que a resistência da sua Personalidade

Não há nada mais Triste
Que a lágrima de teus Olhos
Não há nada mais Amargo
Que o desprezo de sua Boca
Não há nada mais Rígido
Que a muralha de seus Dogmas
Não há nada mais Fraco
Que o refúgio de sua Negação.

O Novo Dia

Subi a ladeira a pé.
Lá em cima não havia ponte,
Não havia para onde,
E eu pulei de cabeça.
Mas a água havia secado.
O Raio caiu outra vez
No mesmo ponto.
Não estou só
Só porque estou sozinho.
Só você me deixa só
Mesmo não estando sozinho.
Quero... – Não posso!
Preciso... – Não tenho!
Perdi... – Não aceito!
Quem resiste à Tempestade
Contempla o Sol do Novo Dia.

Canção Platônica

À minha Princesa,
Pela sua Realeza,
Pela sua Leveza,
Pela sua Beleza,

À minha Paixão,
Por essa Emoção,
Por essa Sensação,
Por essa União,

À bela Criação,
Pela Inspiração,
Pela Composição,
Pela nossa canção,
Obrigado.

Anjo Triste

Me vejo, hoje,
Como um Anjo triste
Me sinto, agora,
Abandonado, deixado de lado
Crendo nesses dogmas infantis
“ A esperança é a última que morre”

Minha vida se escora e balança
Na necessidade de te ver
Mas nesse momento
Queria ver a face de Deus
Que está rindo
Gozando da nossa desgraça

Vejo apenas a dor no fim do túnel
Havia uma pedra no meio do caminho
No meio da vida, há um caminho de pedras
Por onde não posso mais seguir
Talvez não queira sem você
Talvez esteja só fingindo

Arco e Flores

Flores da Primavera
Flores pra Cheirar
Flores do Coração
Flores pro Amor

Flores na sua Festa
Flores como Prêmio
Flores no meu Arco
Flores como Flecha

Flecha da Amizade
Flecha do Desejo
Flecha do Amor

Náufrago

Eu sou um náufrago
Tua companhia é minha ilha deserta
Teu beijo é meu resgate
Teu amor é meu porto seguro

Por que Não?

Não venha me dizer Sim
Apenas porque pedi
Ou porque te convenci
Ou porque estou aqui
Ou porque eu já sofri

Não venha me dizer Não
Apenas porque cê foge
Ou porque você não pode
Ou porque beija algum
Ou porque eu fumo um

Tire a Máscaras!
Olhe-me nos Olhos!
Veja o ser Humano!
Abandone seu Ego!
Queime seus Dogmas!
Diga-me a Verdade!

Nome Artístico

Fernanda Fróis
Seja veloz
Quero que vós
Ateis os nós

Fernanda Fróis
Ouço sua voz
Como se fosse
Um beijo doce

Fernanda Fróis
Não fique longe
Quero que nós
Sejamos cônjuges

Fernanda Fróis
Quero enfim
Amar assim
Sob os lençóis

Desconheço

Quero Retratar o Amor
Não conheço seu Coração;
Quero Desenhar seu Rosto
Não conheço sua Boca;
Quero Estampar a Verdade
Não conheço sua Coragem;
Quero Pintar sua Sensibilidade
Não conheço seu Toque;
Quero ir até você
Não conheço o Caminho;
Quero ir até o Fim
Não conheço a Derrota.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Túnel

É tudo irredutível
É um túnel escuro e sem volta
O passado não importa mais
Há uma luz no fim do túnel
No fim do túnel há uma luz
A Luz e incerta
O túnel é pior.