sábado, 28 de abril de 2012

Sem verbos, sem ação.


Essas fluídas palavras
Tão etéreos signos
Pra constante razão

Muito difícil escolha
Poucas frases soltas
Uma libertária prisão

Os limites inexistentes
As paredes móveis
O infinito céu

Nem caminhos certos
Ou minérios sólidos
Só límpido prisma

Sem nenhum controle
Como guias invisíveis
Num breu luminoso

Que pura beleza
Com bico sorridente
E suculentos cachos

Nesse mágico encontro
Entre humanos artistas
Apenas belas sugestões